O Centro de Economia Energética e Ambiental (CENERGIA), Laboratório Vinculado ao Programa de Planejamento Energético (PPE) da COPPE/UFRJ, Promove na Próxima Terça-Feira, 26 de Setembro, o webinar “Sistematização dos Impactos Climáticos Observados na Agropecuária no Brasil e sua Evolução Histórica”. O webinar Será Realizado via Zoom, das 10 às 11h30, e Discutirá os Resultados da Primeira Etapa do Projeto “Modelagem de Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação às Mudanças Climáticas no Setor Agropecuário Brasileiro”.
Acesso Para Participar do Evento Clique AQUI.
Saiba mais no Planeta Coppe Notícias.
Professor do PPE/COPPE Tem artigo Publicado em Revista do Grupo Nature
O professor Roberto Schaeffer, da Coppe/UFRJ, é coautor de artigo publicado nesta quarta-feira, 13 de setembro, pela Nature Communications. O artigo aborda a velocidade, a trajetória e a viabilidade das trajetórias globais de redução de consumo de combustíveis fósseis em diferentes cenários consistentes com a limitação do aquecimento global do planeta a no máximo 2°C até o final do século.
Segundo o professor do Programa de Planejamento Energético, em cenários que limitam o aquecimento a 1,5°C, sem ou com uma ultrapassagem temporária limitada desta temperatura (overshoot), a oferta global de carvão, petróleo e gás natural diminui, em média, 95%, 62% e 42%, respetivamente, entre 2020 a 2050, mas o papel do gás a partir daí é altamente variável.
“As trajetórias com maior utilização de gás natural são possibilitadas por uma maior captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) e por uma maior utilização de tecnologias de remoção de dióxido de carbono da atmosfera (CDR, na sigla em inglês), mas estão provavelmente associadas a uma representação inadequada nos modelos integrados avaliados da capacidade regional de armazenamento de CO2 e da adoção, difusão e dependência dessas tecnologias”, explica Roberto Schaeffer.
Saiba mais no Planeta Coppe Notícias.
O portal acadêmico Research classificou 50 professores da UFRJ entre os melhores cientistas do mundo. O levantamento é do Conexão UFRJ. A segunda edição do ranking, lançado em 2022, foi divulgada no início de junho e avalia 26 áreas do conhecimento. O Brasil tem quase mil cientistas classificados na lista.
A posição de cada cientista é baseada no D-index (Discipline H-index), que leva em conta a quantidade de artigos publicados e de citações para cada campo do saber observado. Foram combinados dados bibliométricos de diversas fontes, como OpenAlex e CrossRef. Os dados foram coletados no fim de 2022.
Confira os docentes da UFRJ citados no ranking:
• Alexander Kellner (Ciência da Terra);
• Alexandre Szklo (Engenharia e Tecnologia);
• Amilcar Tanuri (Microbiologia);
• Antonio Nardi (Psiquiatria);
• Antonio Solé-Cava (Ecologia e Evolução);
• Bluma Soares (Ciência dos Materiais);
• Carlos Fraga (Química);
• Celuta Alviano (Microbiologia);
• Denise Freire (Química);
• Eliezer Barreiro (Química);
• Fabiano Thompson (Microbiologia);
• Fabio Scarano (Ecologia e Evolução, além de Fitotecnia e Agronomia);
• Fernanda de Felice (Neurociência);
• Flavia Gomes (Neurociência);
• Guilherme Horta Travassos (Ciência da Computação);
• Ivan Figueira (Psiquiatria);
• Jean Guimarães (Ciências Ambientais);
• Jean Swings (Microbiologia);
• Jerson Laks (Ciências e Humanidades);
• Jerson Lima (Biologia e Bioquímica);
• João Paulo Torres (Ciências Ambientais);
• José Carlos Pinto (Engenharia e Tecnologia);
• Leonardo Nimrichter (Microbiologia);
• Liu Hsu (Engenharia Eletrônica e Elétrica);
• Lucia Mendonça-Previato (Biologia e Bioquímica);
• Marcelo Bozza (Microbiologia);
• Marcelo Savi (Engenharia Mecânica e Aeroespacial);
• Márcia Dezotti (Ciências Ambientais);
• Marcio Rodrigues (Microbiologia);
• Martin Schmal (Química);
• Martinus van Genuchten (Ciência da Terra);
• Olaf Malm (Ciências Ambientais);
• Paulo Mourão (Biologia e Bioquímica);
• Pedro Oliveira (Biologia e Bioquímica);
• Radovan Borojevic (Biologia e Bioquímica);
• Rafael Linden (Biologia e Bioquímica);
• Renato Cotta (Engenharia e Tecnologia);
• Ricardo Gattass (Neurociência);
• Roberto Schaeffer (Ciências Ambientais);
• Robson Coutinho-Silva (Imunologia);
• Rodrigo Moura (Ecologia e Evolução);
• Romildo Toledo (Ciência dos Materiais);
• Russolina Zingali (Biologia e Bioquímica);
• Sergio Ferreira (Biologia e Bioquímica, além de Neurociência);
• Stevens Rehen (Neurociência);
• Vera Huszar (Ecologia e Evolução);
• Vinicius Farjalla (Ecologia e Evolução);
• Wanderley de Souza (Microbiologia);
• Wolfgang Pfeiffer (Ciências Ambientais);
• Yara Coutinho (Física).
Um dos agraciados, o professor Martinus Genuchten, avalia que o ranking “reconhece o importante trabalho que está sendo feito na Universidade Federal do Rio de Janeiro, não apenas nas ciências da Terra, mas de forma mais geral nas ciências”. “O Brasil – e nosso planeta em geral – precisa da nossa contribuição”, frisou.
A UFRJ não teve cientistas classificados nas áreas de Zootecnia e Veterinária, Negócios e Administração, Economia e Finanças, Genética, Direito, Matemática, Medicina, Biologia Molecular e Ciência Política.
De acordo com a plataforma, a iniciativa se destina a “inspirar acadêmicos, empresas e órgãos administrativos em todo o mundo a examinar para onde os principais especialistas estão indo e fornecer uma ferramenta para que toda a comunidade científica conheça quem são os principais especialistas em áreas específicas de estudo, em diferentes países, ou mesmo dentro de instituições de pesquisa”.
Fonte: Conexão UFRJ
Publicado em 01/08/2023